A inoculação da soja com Bradyrhizobium é uma prática bem estabelecida no país, abrangendo quase todas as áreas de plantio, e realizada na semeadura, via tratamento de sementes ou direto no sulco. Porém, a aplicação do inoculante também pode ser feita por pulverização quando a soja está na fase vegetativa, com o objetivo de corrigir falhas na nodulação das plantas ou até incrementar a nodulação já estabelecida, visando suprir a alta demanda de N após o florescimento e aumentar a produtividade de grãos.

Em um trabalho publicado por Zilli et al. (2008), os autores obtiveram resultados positivos com a inoculação realizada 18 dias após a emergência das plantas via pulverização. Entretanto, os resultados ainda foram abaixo da inoculação padrão, mostrando que este modo de aplicação não deve substituir aquela via sementes, mas sim de forma complementar. Em um TCC feito por Rosalino (2009) na UFMT também foi observado efeito positivo da inoculação via pulverização em V6, mas apenas quando a inoculação padrão não funcionou.
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