A inoculação com bactérias promotoras de crescimento de plantas é, comprovadamente, benéfica às plantas e traz ganhos de produtividade em culturas comerciais. Entretanto, será que é só multiplicar o microrganismo em meio de cultura e jogar no solo que ele vai trazer resultados? Assim como qualquer outro insumo agrícola, o inoculante também requer níveis de qualidade que garantam o rendimento esperado do seu uso no campo.
Os rizóbios são bactérias que apresentam alta mortalidade no solo, portanto, é imprescindível o uso de um inoculante com concentração adequada das bactérias, sendo que o mínimo requerido pelo MAPA é de 1 x 109 células por mL ou grama do produto. Também é importante que o inoculante possua um prazo de validade maior, garantindo concentrações acima da mínima exigida por mais de seis meses.
Outro ponto a ser considerado é a presença de contaminantes, que pode acarretar problemas futuros na lavoura caso estejam presentes no inoculante, além de afetar o desempenho do rizóbio. A legislação exige que o inoculante não apresente contaminantes abaixo da diluição 1 x 10-5.
Para que todos os padrões de qualidade sejam atendidos, é necessário que haja uma linha de produção com equipamentos especiais e mão de obra qualificada, garantindo condições ideais desde a fermentação até o envase. Dessa forma, o potencial de ganhos com o inoculante é maior, devendo-se atentar também ao armazenamento do produto, à aplicação correta e às condições climáticas, fatores que serão abordados nas próximas semanas.
As empresas associadas da ANPII, com processo de produção qualificado, garantem ao produtor um inoculante de qualidade, auxiliando no aumento da produtividade e na sustentabilidade.